O ministério da agricultura é um parceiro do INMET e um dos maiores investidores em pesquisas climatológicas feitas pelo órgão, que não é um instituto federal.
Dessa forma, os estudos realizados no INMET são direcionados principalmente para o setor da agricultura, como as previsões climáticas, os boletins agroclimáticos que ajudam os produtores rurais a tomar decisões sobre quando é mais conveniente plantio das culturas e o balanço hídrico por cultura, que apresenta a demanda hídrica para cada espécie.
O Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do mundo, sendo um dos principais favorecedores da segurança alimentar. Dessa forma é de extrema importância, não só a nível nacional mas à esfera mundial que este país invista em estudos climáticos, uma vez que proporcionará menor perca da produção se houvesse imprevistos climáticos. Assim é totalmente compatível a manutenção da alta produção agrícola e que o Brasil seja, também um dos principais investidores do momento em climatologia.
A alta produção agrícola também recai na economia, uma vez que quando há diminuição na produção os preços tendem a aumentar, e a população de baixa renda vê dificuldades para se alimentar, recaindo também no aspecto social.
Dessa forma, observamos que a produção agrícola está intrinsecamente ligada a todas as questões de cunho político, social e econômico mundial.
Palavra de quem sabe
Battisti e Rosamond Naylor, diretor do Programa de Segurança Alimentaria da Universidade de Stanford (Califórnia), tiraram esta previsão de 23 modelos climáticos. Destes modelos, estabeleceram a existência de mais de 90% de probabilidade de que até 2100 as temperaturas nos trópicos e subtrópicos serão as mais altas registradas na história.
“Quando olhamos esses exemplos históricos vimos que sempre houve formas de resolver o problema. Sempre havia um lugar onde encontrar o alimento”, disse Naylor. “No entanto, no futuro, não haverá nenhum lugar onde possamos achar esses alimentos a menos que reconsideremos as fontes de provisão”, previu.
Fonte: Arquivos da disciplina de climatologia do segundo ano de meio ambiente do Cefet-MG (2011).
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