quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você sabia?




     
    Supercomputador Tupã, um dos
     investimentos do INMET.
  • O Brasil é atualmente um dos países que mais investem em climatologia, inclusive está incluso no planejamento no ramo de ciência e tecnologia, o gasto com supercomputadores que são capazes de processar trilhões de operações por segundo, com finalidade de gerar dados para estudos climáticos.
  • Minas Gerais é hoje o estado brasileiro que dota o maior progresso em pesquisas na área de climatologia.
  • O INMET é um centro nacional, porém não é federal, ou seja, tem divulgações de identidade pública, domínio público, mas não pertence à república.
  • As informações são disponibilizadas ao público? Sim. Porém existe certa restrição; essas informações muitas vezes podem não estarem na íntegra, justamente pelo fato de serem susceptíveis à manipulação parcial ou tendenciosa. Assim esse conjunto de dados é vendido, que não muda muita coisa.
  • O que impede as estações climáticas convencionais de serem totalmente substituídas por estações automáticas? O fato dessas últimas terem um custo de instalação alto, e um espaço de tempo de cerca de 5 anos para se concluir a instalação.
  • Cientistas afirmam que antes do asteróide que extinguiu os dinossauros se chocar com a terra muitos já haviam morrido porque esses seres também sofreram por mudanças climáticas como nós, mas, no caso deles, o clima esfriou muito.


  • Gaivotas em terra, tempestade no mar! As aves costumam pousar quando se aproximam tempestades. Isto ocorre porque a redução das correntes de ar dificultam-lhes o voo.

Fonte: http://pt.shvoong.com/, acesso em 21 de nov. 2011.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um dia das mães diferente


Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 15 de ago. de 2010.

Instrumentos climatológicos

A aquisição de conhecimentos relativos ao tempo é um objetivo do ramo da ciência denominada meteorologia. Os fenômenos meteorológicos são estudados a partir das observações, experiências e métodos ciêntíficos de análises. A observação meteorológica é uma avaliação ou medida de um ou vários parâmetros desse campo. As observações sensoriais, quando são adquiridas por um observador sem a ajuda de instrumentos para a medição e, instrumentais, em geral, chamadas de medições meteorológicas, quando são realizadas com instrumentos meteorológicos.
Portanto, os instrumentos meteorológicos são equipamentos utilizados para adquirir dados da dinâmica atmosférica.
A reunião desses instrumentos no mesmo local é denominada estação meteorológica. E o conjunto dessas estações distribuídas por uma região é denominado rede de estações meteorológicas.

Anemógrafo: Aparelho destinado ao registro das variações na direção dos ventos, ou medições em geral. Registra continuamente a direção (em graus) e a velocidade instantânea dos ventos (em m/s), a distância total (em km) percorrida pelos ventos com relação ao instrumento e as rajadas (em m/s). Alguns também podem registrar força. O conhecimento do regime do vento tem vários fins.



Anemômetro: Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em graus). Geralmente possui um catavento para a direção do vento. Este é constituído por uma bandeira bem equilibrada que gira em torno de uma haste vertical. A bandeira tende a orientar-se em torno das linhas de corrente e estas transmitem aos registradores a direção do vento.

Barógrafo: Registra continuamente a pressão atmosférica (em mmHg ou em mb). Analisa as variações barométricas. Temos uma deformação que é registrada por torções e, por sua vez o grafar dos dados.

Barômetro de mercúrio: Mede a pressão atmosférica (em mmHg, hPa) de objetos que estão no seio de uma dada coluna que exerce a pressão, quanto maior, mais comprida a coluna de mercúrio.

Evaporímetro de piche: Mede a evaporação (em ml ou mm). A partir de uma superfície porosa, mantida permenentemente umidecida por água. A evaporação é calculada por abaixamento do nível da água no tubo.

Heliógrafo: Atua como um filtro da radiação solar e a faz convergir sobre um cartão chamado heliograma dentro de uma concha metálica em cuja superfície temos ranhuras. A esfera vai atuar como lente convergente em qualquer direção que os raios solares incidam. Temos essa incidência em horas ou décimos.


Higrógrafo: Registra a umidade do ar (em valores relativos) expressos em porcentagem.


Microbarógrafo: Registra continuamente a pressão atmosférica (em mmHg ou hPa) numa escala maior que a do barógrafo, porém, registrando menores varições de pressão, o que lhe confere maior precisão.


Piranógrafo: Registra continuamente as variações da intensidade da radiação solar global, (em cal.cm².mm¹).


Piranômetro: Instrumento para medir a radiação solar incidente sobre uma superfície plana a partir de um ângulo. Mede a radiação solar global ou difusa, (em cal.cm².mm¹).


Pluviógrafo: Instrumento em que se adapta um dispositivo de registro cronológico das alturas de água da precipitação (quantidade de chuva caída, em mm).


Pluviômetro: Mede a quantidade de precipitação pluvial, (em mm), em foco integral, ou seja, sob a suposição que esta coluna de água que está sendo medida não sofra alterações, como, por exemplo, evaporação ou perda de fluido por qualquer outro motivo.


Psicrômetro: Mede a umidade relativa do ar - de modo indireto - em porcentagem (%). Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco e outro com o bulbo envolvido como o gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente molhado, onde o vento irá ventilar e gerar duas temperaturas, denominado termômetro de bulbo úmido. Entre o intervalo de duas medidas de temperatura, temos também o chamado ponto de orvalho.


Tanque evaporímetro classe A: Mede a evaporação - em mm - em uma superfície livre de ar.


Termógrafo: Registra a temperatura do ar (em °C), de modo contínuo e gráfico com uma extrema exatidão no instante das mudanças de temperatura. Contém um visor e um cilindro registrador.


Termohigrógrafo: Registra, simultaneamente, a temperatura (em °C) e a umidade relativa do ar (%).


Termômetros de máxima e mínima: Indicam as temperaturas de máxima e mínima do ar (°C) ocorridas no dia.


Termômetro de solo: Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades (em °C).

Fonte: INMET/CPTEC, adaptado.

Sem destino

Fonte: Jornal Estado de Minas, 29 de abril 2009.

Investimentos em climatologia



Na opinião do professor Sergey o governo está percebendo a importância de um serviço meteorológico de qualidade e dos investimento necessários, mesmo assim o pesquisador chama a atenção para a necessidade de adensamento de estações meteorológicas e aerológicas nas regiões deficientes e de investimentos em equipamentos para o monitoramento do Oceano Atlântico. “As atividades econômicas, que utilizam de forma ativa os serviços de previsão do tempo e clima, também já perceberam a importância estratégica para manutenção de suas atividades”.
Em março de 2004 a região do litoral sul do Estados sofreu com o ciclone Catarina, que foi previsto pouco tempo antes da tragédia e, por isso, foi uma das primeiras amostras da importância de maiores investimentos em estações meteorológicas capazes  de prever estes fenômenos. De lá para cá, o investimento em equipamentos ligados ao estudo e previsão de fenômenos climáticos melhorou. No entanto, a destruição registrada em setembro deste ano na região do município catarinense de Guaraciaba, comprova que a segurança da população depende de uma melhora ainda mais significativa neste campo de pesquisa. 

Fonte: Arquivos da disciplina de climatologia do segundo ano de meio ambiente do Cefet-MG (2011); http://carinacarboni.wordpress.com/tag/tempo/. acesso em 21 de nov. 2011.

Clima e agricultura

O ministério da agricultura é um parceiro do INMET e um dos maiores investidores em pesquisas climatológicas feitas pelo órgão, que não é um instituto federal.
Dessa forma, os estudos realizados no INMET são direcionados principalmente para o setor da agricultura, como as previsões climáticas, os boletins agroclimáticos que ajudam os produtores rurais a tomar decisões sobre quando é mais conveniente plantio das culturas e o balanço hídrico por cultura, que apresenta a demanda hídrica para cada espécie.
O Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do mundo, sendo um dos principais favorecedores da segurança alimentar. Dessa forma é de extrema importância, não só a nível nacional mas à esfera mundial que este país invista em estudos climáticos, uma vez que proporcionará menor perca da produção se houvesse imprevistos climáticos. Assim é totalmente compatível a manutenção da alta produção agrícola e que o Brasil seja, também um dos principais investidores do momento em climatologia.
A alta produção agrícola também recai na economia, uma vez que quando há diminuição na produção os preços tendem a aumentar, e a população de baixa renda vê dificuldades para se alimentar, recaindo também no aspecto social.
Dessa forma, observamos que a produção agrícola está intrinsecamente ligada a todas as questões de cunho político, social e econômico mundial.

Palavra de quem sabe

Battisti e Rosamond Naylor, diretor do Programa de Segurança Alimentaria da Universidade de Stanford (Califórnia), tiraram esta previsão de 23 modelos climáticos. Destes modelos, estabeleceram a existência de mais de 90% de probabilidade de que até 2100 as temperaturas nos trópicos e subtrópicos serão as mais altas registradas na história.
“Quando olhamos esses exemplos históricos vimos que sempre houve formas de resolver o problema. Sempre havia um lugar onde encontrar o alimento”, disse Naylor. “No entanto, no futuro, não haverá nenhum lugar onde possamos achar esses alimentos a menos que reconsideremos as fontes de provisão”, previu.

Fonte: Arquivos da disciplina de climatologia do segundo ano de meio ambiente do Cefet-MG (2011).

Sem fronteiras